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Cantos da Cidade

Locais que passam despercebidos: Uma Jornada Fotográfica

Redação
Por: Redação Fonte: Marina Eullayne e João Paulo Gonçalo (Acadêmicos do Curso de Jornalismo)
16/06/2025 às 13h51 Atualizada em 17/06/2025 às 18h19
Cantos da Cidade
Marina Eullayne e João Paulo Gonçalo

Com a sensibilidade de quem enxerga além do óbvio, os fotojornalistas tendem a percorrer bairros, becos e esquinas em busca de histórias que não falam, mas gritam por meio das imagens.

Neste momento especial, mergulhamos nos cantos esquecidos da cidade de Natividade e Gurupi, municípios do Sul do Tocantins. Estes lugares onde a beleza se mistura ao abandono e onde cada clique transforma o banal em notícia. Afinal, o que dizem os detalhes ignorados quando capturados por lentes atentas?

Crédito da Imagem: João Paulo Gonçalo

Retrato de família em ambiente antigo
Legenda jornalística:
Em um casarão antigo, o retrato de uma família guarda a memória de quem já não está mais presente, ressaltando a importância de preservar histórias através da fotografia.

Ficha técnica:
Autor: João Paulo Gonçalo
Data: 02/04/2025
Local: Centro histórico de Natividade (TO)
Equipamento: Motorola Moto G54

Reflexão crítica:
Essa imagem comunica o valor da memória e da saudade. O retrato exposto representa ausências sentidas, mas também um reconhecimento da importância de registrar momentos familiares. O mais difícil foi captar a sensibilidade do ambiente sem torná-lo artificial. O fotojornalista tem o papel de transformar emoções silenciosas em imagens que falam por si.

Crédito da Imagem: João Paulo Gonçalo

Caminhão passando ao fundo no entardecer
Legenda jornalística:
Enquanto o tempo parece parar ao pôr do sol, a estrada segue viva com o vai e vem dos caminhoneiros.

Ficha técnica:
Autora: Marina Eullayne
Data: 15/06/2025
Local: Rodovia na Entrada de Nova Rosalândia (TO)
Equipamento: iPhone 12

Reflexão crítica:
Essa imagem mostra movimento dentro da pausa. O desafio foi capturar o caminhão sem perder o clima do entardecer. O olhar da fotojornalista revela como o cotidiano dos trabalhadores da estrada também merece destaque. Mostrar o que ninguém vê é dar voz a rotinas invisíveis.

Crédito da Imagem: João Paulo Gonçalo

Reflexo do sol no lago
Legenda jornalística:
A calmaria do entardecer reflete na superfície da água e revela um canto silencioso da cidade longe da correria.

Ficha técnica:
Autor: João Paulo Gonçalo
Data: 15/05/2025
Local: Margem do lago – Saneatins Gurupi (TO)
Equipamento: Motorola Moto G54

Reflexão crítica:
A imagem transmite tranquilidade e isolamento em meio ao urbano. O reflexo e a luz foram os maiores desafios técnicos.
Essa foto reforça o papel do fotojornalista de perceber belezas escondidas, mesmo nos espaços que parecem vazios.

Ponto de táxi abandonado
Legenda jornalística:
A estrutura de um antigo ponto de táxi permanece de pé, mas já não cumpre sua função. O abandono do espaço reflete mudanças na mobilidade urbana e no cotidiano local.

Crédito da Imagem: Marina Eullayne

Ficha técnica:
Autora: Marina Eullayne
Data: 15/06/2025
Local: Gurupi (TO)
Equipamento: iPhone 12

Reflexão crítica:
A imagem evidencia como estruturas pensadas para servir a população podem ser esquecidas com o tempo. O desafio foi representar o abandono sem precisar de palavras, apenas com enquadramento e silêncio. O papel do fotojornalista, aqui, é denunciar o que foi deixado de lado, trazendo à luz aquilo que a cidade já não vê. 

REFLETINDO SOBRE UMA REALIDADE VIVIDA, MAS NAO NOTADA

O fotojornalismo, mais do que registrar fatos, nos convida a enxergar o que geralmente passa despercebido — os pequenos dramas urbanos, os traços da resistência, os silêncios das ruas. Ao iluminar esses cantos ignorados, ele dá voz aos espaços e às pessoas que compõem a verdadeira alma da cidade.

Cada imagem é um chamado à empatia, à reflexão e, sobretudo, à valorização do que é real. Porque, no fim das contas, ver a cidade com outros olhos é também um ato de transformação social. E talvez seja aí que esteja a maior força do fotojornalismo: mostrar que, mesmo onde parece não haver nada, sempre existe uma história esperando para ser contada.

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