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Cantos esquecidos da cidade: onde a vida acontece devagar

Projeto fotográfico revela a beleza e os vínculos presentes em espaços simples e pouco notados do cotidiano urbano

Redação
Por: Redação Fonte: Gustavo Barreto (Acadêmico de Jornalismo)
15/06/2025 às 13h48 Atualizada em 17/06/2025 às 18h54
Cantos esquecidos da cidade: onde a vida acontece devagar
Créditos: Gustavo Barreto

Enquanto a pressa domina o ritmo das grandes avenidas, há lugares onde o tempo caminha com mais calma. São esquinas silenciosas, varandas modestas e mesas de bar com histórias que não saem no jornal. O projeto “Cantos da Cidade” buscou captar esses espaços onde a vida pulsa de forma discreta, mas intensa.

Nas fotos feitas por (Gustavo Barreto), surgem momentos de convívio entre vizinhos, idosos em um asilo compartilhando o almoço e clientes fiéis de um boteco popular. Cada imagem revela um pedaço da cidade que, apesar de cotidiano, raramente é retratado com atenção.

Mais do que cenário, esses lugares são abrigos de memórias e afetos. São territórios onde o tempo desacelera e os gestos falam por si.

Dois senhores conversam na calçada em uma manhã tranquila, sob a sombra de uma árvore, diante de uma casa simples.
Ficha técnica:
Autora: Gustavo Barreto
Data: 14/06/2025
Local: Bairro residencial – Rua 539
Equipamento: Smartphone Redmi 10
Clientes aproveitam a sombra e o refrigerante no tradicional “Buteco Maranhense”, ponto de encontro da vizinhança.

Ficha técnica:
Autor: Gustavo Barreto
Data: 14/06/2025
Local: Centro comercial popular
Equipamento: Smartphone Redmi 10
Idosos se reúnem para o almoço coletivo em uma instituição de acolhimento, acompanhados por cuidadoras e silêncio.

Ficha técnica:
Autor:Gustavo Barreto
Data: 14/06/2025
Local: Casa de Apoio – Bairro São João
Equipamento: Smartphone Redmi 10

Essas imagens comunicam a importância dos pequenos encontros e dos espaços esquecidos, onde a vida comunitária ainda resiste. Foi desafiador encontrar ângulos que valorizassem o cotidiano sem interferir na naturalidade das cenas. O mais difícil foi estar presente sem ser invasiva, deixando as histórias acontecerem diante da lente. O papel do fotojornalista é justamente esse: observar o invisível e transformar em imagem o que normalmente passaria despercebido. Mostrar que a cidade pulsa também nas bordas, nos cantos, nos detalhes e que ali, talvez, esteja sua parte mais humana.

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